Os hospitais e centros de saúde em Portugal produzem, em média, 3.5 kg de resíduos por cama ocupada, todos os dias[1] . Em 2006, esse número traduziu-se em mais de 109 mil toneladas de resíduos hospitalares em território nacional[1]. O mais preocupante? Apenas 22% dos resíduos menos perigosos foram reciclados ou reutilizados – todo o resto acabou em incineração ou aterros[1].
Perante números tão expressivos, fica a pergunta: faz sentido continuar a depender de produtos descartáveis quando existem alternativas reutilizáveis, mais seguras e sustentáveis?
O peso dos descartáveis
Lençóis, resguardos, capas e outros têxteis descartáveis foram durante décadas considerados a opção mais prática. Mas hoje sabemos que o seu impacto é elevado:
- Geram enormes volumes de lixo hospitalar, que exigem tratamento dispendioso;
- Têm custos acumulados mais superiores a médio prazo;
- Dependem de cadeias de fornecimento frágeis, como ficou claro durante a pandemia – quando a escassez de descartáveis expôs a vulnerabilidade do sistema[2].

O que a ciência mostra – e como o Shellty® dá resposta
Estudos nacionais e internacionais demonstram que os têxteis reutilizáveis de nova geração:
- Reduzem em até 70% o volume de resíduos clínicos[3];
- Custam até 50% menos ao longo do ciclo de vida, comparando com descartáveis[4];
- Garantem proteção certificada como Dispositivos Médicos, incluindo impermeabilidade, respirabilidade e propriedades antimicrobianas;
- Oferecem mais conforto e dignidade ao paciente, evitando a sensação artificial dos descartáveis.
Em Portugal, o Plano Estratégico de Resíduos Hospitalares (PERH 2011-2016) já sublinhava a urgência de reduzir a produção de resíduos e aumentar a sua valorização[5].
É precisamente neste caminho que se posiciona a IHCare, com a gama Shellty® – um sistema completo de têxteis reutilizáveis que transforma ciência em prática clínica.

- Shellty Pro Care® – mais que um lençol é uma peça técnica que protege o colchão e garante conforto ao paciente. Impermeável, respirável e antimicrobiano, substitui os protetores de colchão e os lençóis normais, simplificando processos e reduzindo desperdício.
- Shellty® Resguardo Absorvente – pensado para situações de maior exigência, combina elevada capacidade de absorção com uma barreira impermeável reutilizável. É lavável, durável e ideal para hospitais, lares e cuidados continuados.
- Shellty® Fronha – completa o sistema de proteção Shellty®. Impermeável, respirável e antimicrobiana, protege a almofada contra líquidos e microrganismos, mantendo o conforto e aumentando a durabilidade.
Cada produto Shellty® substitui dezenas de descartáveis. Isso significa menos resíduos, menos custos e mais sustentabilidade, sem comprometer a higiene ou o conforto do paciente.
Mais do que reduzir desperdício, o Shellty® ajuda a construir um setor da saúde mais digno, eficiente e sustentável — para pacientes, profissionais e para o planeta.
Referências
- Valença, M.A. Resíduos Hospitalares em Portugal: caracterização, produção e gestão. Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa. https://repositorio.ulisboa.pt/bitstream/10400.5/5339/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20-%20M%C3%A1rio%20Atalay%C3%A3o%20Valen%C3%A7a%20-%20N%C2%BA%2019884.pdf
- ICJP (2022). Sustentabilidade e eficiência no setor hospitalar. E-book, Instituto de Ciências Jurídico-Políticas, Universidade de Lisboa. https://www.icjp.pt/sites/default/files/publicacoes/files/e-book_sustentabilidade_e_eficiencia_no_setor_hospitalar_icjp2022.pdf
- Rajendran et al. (2025). Environmental performance of reusable vs disposable medical textiles. Journal of Cleaner Production. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0959652625002021
- Vozzola, E., Overcash, M., Griffing, E. (2018). Environmental considerations in the selection of isolation gowns: A life cycle assessment of reusable and disposable alternatives. American Journal of Infection Control. https://www.ajicjournal.org/article/S0196-6553(18)30075-0/fulltext
- Agência Portuguesa do Ambiente. Relatório de Avaliação do PERH 2011–2016. https://apambiente.pt/sites/default/files/_Residuos/Planeamento/Relat%C3%B3rio%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20PERH%20%282011-2016%29.pdf


























